Falta de medicamentos e crescente número de casos pode comprometer tratamento da COVID-19

Postado em: 12/06/2020

O comunicado foi feito pela Fundação Padre Albino, mantenedora dos hospitais Emílio Carlos e Padre Albino, em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde e o Hospital Unimed São Domingos na manhã desta sexta-feira, 12 de junho.



A principal preocupação é a falta de medicamentos utilizados na manutenção dos pacientes respiratórios agudos internados, como anestésicos, sedativos e relaxantes musculares, também utilizados para todos os outros pacientes que, ocasionalmente, precisem de cirurgia com anestesia geral e de UTI com o uso de ventilação mecânica.



A falta de medicamentos se deve a situação vivenciada em todo o país e a recorrente falta de distribuição em todo o Brasil, provocando dificuldade na aquisição e resultando na suspensão de cirurgias eletivas em quase a totalidade das unidades hospitalares do país. “A flexibilização não é um convite para as pessoas saírem nas ruas e sim para garantir a sobrevivência das empresas, mas abusos estão sendo cometidos e estamos vendo o reflexo disso: a quantidade de pessoas na rua está aumentando e as filas dos hospitais também”, ressaltou o administrador do hospital Emílio Carlos, Benedito Carlos Rodrigues.



A FPA é responsável pelo atendimento de urgência e emergência de Catanduva e mais 18 cidades da região e diariamente divulga boletins informativos com dados atualizados sobre o coronavírus. “Só vamos modificar a curva ascendente desenfreada do número de casos seguindo à risca as medidas de prevenção”, frisou a diretora de Saúde e Assistência Social da Fundação Padre Albino, Renata Rocha Bugatti, ao ressaltar os 212 casos confirmados da doença na cidade até o dia 11 de junho.



As autoridades reforçaram que para que não haja falta de leitos e medicamentos é importante que as pessoas fiquem em casa na medida do possível, usem máscaras, cuidem da própria saúde e daqueles que amam, evitem aglomerações, reuniões em família e amigos, além de evitar a bebida em excesso.



Participaram da coletiva a diretora de saúde da FPA,  Renata Rocha Bugatti, o secretário de Saúde, Ronaldo Carlos Gonçalves Junior, o administrador do Hospital Emílio Carlos, Benedito Carlos Rodrigues, o diretor médico do Hospital Padre Albino, Dr. Luís Fernando Colla, o diretor médico do Hospital Emílio Carlos, Dr. Jussemar Roces Rios, o médico infectologista da FPA, Dr. Arlindo Schiesari, o vice-presidente do São Domingos Saúde, Dr. Marco Aurélio Guardia e o representante da Unimed Catanduva,  Dr. Emmanuel Ortiz Affonso.


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