Alunos do 5º e 6º anos da FAMECA/UNIFIPA iniciam atividades nos hospitais

Postado em: 05/02/2021

Primeira fase do Internato é considerada um marco na vida dos estudantes, que foram recepcionados de forma online.

Depois de um ano muito difícil, em função da pandemia que assola o país, e após breve período de férias, na quinta-feira (4) os alunos do quinto e sexto anos do curso Medicina do Centro Universitário Padre Albino/UNIFIPA/FAMECA reiniciaram as atividades letivas. Agora, iniciam a primeira etapa do Internato, período prático da formação médica, quando passam por estágios obrigatórios. A recepção oficial, com a participação do reitor Dr. Nelson Jimenes, vice-reitora Sra. Cristiane Procópio de Oliveira e da pró-reitora Acadêmica e de Graduação Profa. Dra. Maria Cláudia Parro, ocorreu nos dias 2 e 3 de fevereiro, de forma online, através da plataforma ZOOM, e transmitida ao vivo no canal do Youtube da UNIFIPA, quando receberam as boas-vindas e acompanharam algumas palestras proferidas por docentes e profissionais da Fundação Padre Albino.

O reitor, Dr. Nelson Jimenes, lembrou que este período (Internato) é muito importante para a formação da carreira do médico. “Vocês devem se dedicar e aproveitar todas as oportunidades e adquirirem novos conhecimentos como se fossem únicos em suas vidas”, salientou. Com mensagem de entusiasmo, Dr. Jimenes também falou sobre a necessidade de os alunos manterem bom relacionamento com os docentes, médicos e demais colegas de trabalho. “Aprimorem a relação médico-paciente e o enxergue (paciente) como um todo, como o seu próximo. Agora vocês estão entrando no ciclo dos hospitais e têm a oportunidade de serem profissionais”, concluiu.

Para o coordenador do curso de Medicina, Prof. Dr. Jorge Luís Valiatti, o Internato é caracterizado como uma oportunidade de crescimento para o aluno; por isso deve-se aproveitar cada estágio. “Não tenham pressa de ir embora do hospital. Quando fui estudante, somente era permitido o contato real clínico no sexto ano de curso. Já hoje os estudantes são privilegiados por poder viver e conviver com este dom desde o ciclo básico”.

Cristiane Procópio de Oliveira, diretora de Educação e vice-reitora da UNIFIPA, reforçou a ideia de que a fase do Internato encerra um ciclo na vida dos alunos. “Se nós tivermos médicos melhores formados nós teremos condições de trabalhar melhor, de assistir melhor a população que depende do nosso trabalho”, frisou. A vice-reitora também fez convite aos estudantes para refletir sobre a vocação da carreira médica. “Peçam ajuda sempre que necessário; coloquem-se no lugar do outro e o trate como desejariam ser tratados”.

Também participaram da solenidade de recepção profissionais que explicaram algumas necessidades de comportamento dentro dos hospitais, orientações sobre uso de equipamentos, cuidados com o que se posta nas redes sociais pessoais, dicas de segurança do trabalho e do paciente, questões psicológicas do profissional, treinamento de prontuário eletrônico e eliminação dos riscos de infecções hospitalares.

Currículo
O currículo do curso de Medicina é dividido em três ciclos: Básico (1ª e 2ª séries), Profissionalizante (3ª e 4ª séries) e Internato (5ª e 6ª séries). Os cenários utilizados nas atividades de formação médica são os hospitais Emilio Carlos e Padre Albino (hospitais próprios da Fundação Padre Albino). Avaliado com nota 4 no MEC, a Medicina da UNIFIPA está entre as melhores escolas médicas e é acreditada pelo Conselho Federal de Medicina – CFM e pela Associação Brasileira de Ensino Médico – ABEM.

Falas dos palestrantes
“Importante ter muito cuidado com os efeitos que um atendimento mal resolvido pode refletir no interno, pois o momento de fragilidade do paciente pode refletir na postura do profissional.” (Dr. Márcio Zerbinati, ‘Noções Básicas de Direito por parte do profissional da saúde)

“Ser médico vai além dos aspectos práticos; ele é humano. Às vezes é muito cobrado e pouco ouvido: quem cuida precisa ser cuidado.” (Luciana Calza, ‘O Universo psicológico do futuro médico’)

“Temos de ter bastante cuidado com o que postamos nas redes sociais, pois ela pode construir como destruir a reputação do profissional”. (Maria Cândida Vitral, ‘A importância da conscientização do uso de imagem em mídias digitais’)

“O Internato serve para ensinar e ele dura para o resto da vida. O médico nunca deve parar de estudar e de aprender”. (Dr. Ricardo Gonsaga, ‘Internato – da teoria à prática’)

“A dificuldade que tínhamos antes em atender um paciente hoje, com um simples aperto de botão, podemos dar diagnóstico e resultados surpreendentes para a preservação da vida do paciente”. (Dr. Ayder Vivi, ‘O internato médico ontem, hoje e amanhã’)

“É de suma importância o profissional médico manter a ética e o compromisso com os dados do paciente inseridos no seu prontuário”. (Dr. Luís Fernando Colla, ‘Utilização do Prontuário Eletrônico do Paciente’)

“Devemos ser promotores da saúde. Um simples ato de trazer alimentos ou aparelhos eletrônicos para dentro da área hospitalar pode migrar milhões de bactérias. Higienizar bem as mãos pode evitar um surto hospitalar”. (Dr. Arlindo Schiesari Jr, ‘O controle de infecção hospitalar’)

“O interno médico deve ter o constante contato com o nosso setor de humanização, pois ele conhecerá todas as nossas ações de atendimento com foco no bem-estar”. (Maristela Paiva, ‘Atuação do Serviço de Ouvidoria e Humanização nos hospitais’)

“Os alunos do Internato devem observar com cuidado, dentro do ambiente hospitalar, a segurança e a atenção primordial, de modo que o paciente possa ser atendido com êxito e sem riscos”. (Ana Laura Flores, ‘Atuação do serviço de segurança do paciente nos hospitais’)

“A utilização de adornos e acessórios pelo profissional médico, dentro do ambiente hospitalar, deve ser revista e, se possível, não fazer uso. Um simples anel pode ocasionar um grave acidente de trabalho”. (Rodrigo Manzoni, ‘Normas do Sesmt’)

(Fotos Divulgação)


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