2 anos da pandemia da COVID-19

Postado em: 09/03/2022

Em 29 de dezembro de 2019 todos os olhares foram voltados para Wuhan, na China, epicentro da doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, betacoronavírus pertencente ao subgênero Sarbecovírus da família Coronaviridae, o sétimo coronavírus a infectar seres humanos.

Há exatos dois anos a Fundação Padre Albino se preparava para realizar o diagnóstico e tratamento dos pacientes contaminados, seguindo as rigorosas regras determinadas pelos protocolos de segurança da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde, elaborando o plano de contingência para enfrentamento, disponível para consulta no portal da Fundação.

Em março de 2020, a Fundação Padre Albino atendeu o primeiro caso suspeito da doença. Neste mesmo mês foi declarada a transmissão comunitária da doença em todo o território nacional.

Os dados epidemiológicos relacionados à doença podem ser acompanhados em tempo real através das publicações de boletins diários no portal da Fundação. Abaixo, o panorama da doença de março de 2020 a março de 2022.

Nesse período 3.749 pacientes necessitaram de hospitalização, com 2.141 confirmados para Covid 19. Pode-se observar a primeira onda em agosto de 2020 e segunda onda entre os meses de março a junho de 2021.

Figura 1 - Pacientes internados casos suspeitos X casos confirmados

Figura 1 - Pacientes internados casos suspeitos X casos confirmados

Também nesse período 13.090 pacientes procuraram atendimento médico na URA (Unidade para Respiratórios Agudos) do Hospital Escola Emilio Carlos com sinais e sintomas sugestivos de COVID 19.

Figura  2 – Pacientes atendidos  na URA (Unidade para Respiratórios Agudos).

Observa-se a linha vermelha, que mostra a rapidez dos casos novos notificados ao longo do tempo. 

 

 

No período foram notificados 612 óbitos, sendo que a taxa de letalidade até o momento é de 3,49% por se tratar de pandemia em curso. A taxa de letalidade (CFR) é a proporção de indivíduos diagnosticados com determinada doença que morrem dessa doença e, portanto, é uma medida de gravidade em meio aos casos detectados.

Contudo, as medidas de prevenção e controle de infecção devem ser mantidas pelos profissionais que atuam nos serviços de saúde para evitar ou reduzir ao máximo a transmissão de microrganismos durante qualquer assistência à saúde realizada. A população também deve seguir as medidas de segurança para prevenção da doença.

Com o advento da vacinação, espera-se que esse cenário melhore e ocorra redução paulatina da ocupação dos leitos e atendimento aos pacientes sintomáticos nas unidades da Fundação Padre Albino. Mesmo com a vacinação de profissionais e de parte progressiva da população, observa-se que há ainda pacientes hospitalizados sem o cumprimento do calendário completo de vacinação - duas doses + uma dose de reforço.

As medidas de prevenção e controle da infecção precisam continuar sendo intensificadas para evitar ou reduzir ao máximo a transmissão do vírus, principalmente de novas variantes.

 

Fonte: SCIH do HEC

 

Referências

1-    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica: emergência de saúde pública de importância nacional pela doença pelo coronavírus 2019 – covid-19 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2022.

2-    Brasil, Anvisa 2020 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária - NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020 orientações para serviços de saúde: medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).