Curso de Engenharia Agronômica da Unifipa é reconhecido pelo MEC com avaliação máxima

Postado em: 07/06/2023


Para os avaliadores, o engenheiro agrônomo formado pela Unifipa obterá plenas condições de exercício profissional.

Foram avaliados a Organização didático-pedagógica, Corpo docente e tutorial e Infraestrutura, recebendo nota 5, conceito máximo em qualidade de ensino.

O curso de Engenharia Agronômica do Centro Universitário Padre Albino/Unifipa, de Catanduva, foi reconhecido pelo MEC com avaliação máxima, ou seja, conceito 5. A Portaria 121, de 29/05/2023, foi publicada no Diário Oficial da União no mesmo dia.
A comissão de especialistas, composta pelos professores Ana Cláudia Chesca e Rupert Barros de Freitas, avaliou presencialmente o curso de 18 a 20 de maio de 2022. Autorizado a funcionar em janeiro de 2018, o curso foi avaliado na Organização didático-pedagógica, Corpo docente e tutorial e Infraestrutura.
Para os avaliadores, o engenheiro agrônomo formado pela Unifipa obterá plenas condições de exercício profissional, pois o corpo docente atual atende as demandas do curso. Ainda destacaram as salas de aulas, laboratórios, biblioteca e outros ambientes para as atividades acadêmicas, no que se refere ao estudo, pesquisa e a extensão. “Todos os ambientes são climatizados, com iluminação adequada, com sinalização táctil e apresenta instalações adaptadas e específicas para portadores de necessidades especiais”, anotaram.

Por fim, os avaliadores ressaltaram “que ficou muito claro que a Unifipa tem trabalho diferenciado nas questões voltadas à valorização humana, conforme depoimentos colhidos nas diversas reuniões realizadas e também caracterizado pela baixa rotatividade de funcionários”.
No relatório dos avaliadores foi destacado que o curso tem parceria de pesquisa com instituições públicas na área agronômica pelos convênios com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, que vincula a APTA (Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio), de Pindorama/SP. Para eles, “isso permite o intercâmbio dos discentes com alunos e pesquisadores de outras instituições (IAC, ITAL, IB), promovendo o compartilhamento de informações e realidades agrícolas regionais”.
Citaram também parceria com a Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Catanduva (AFCRC), onde é utilizado, como auxílio didático e de pesquisa, os laboratórios de solos para as disciplinas de Geologia e Mineralogia Física dos solos, Química e Fertilidade do Solo e Sistemas de Produção Agrícola e demais disciplinas que contemplem as grandes culturas com interdisciplinaridades.

Alunos e o curso
Renato Massambani Rodrigues, aluno do 3° ano, disse que através do curso, do professor e coordenador João Paulo e da professora Maria Isabela, conseguiu vaga de estágio na APTA, em Pindorama, referência nacional em pesquisa e desenvolvimento do Agro. “O curso me proporcionou oportunidade de ingressar e adquirir experiência em atividades ligadas à pesquisa na cultura do amendoim, juntamente com o pesquisador Marcos Donizeti Micheloto, abrindo portas para minha formação como profissional e ser humano, com total apoio da instituição. Só tenho a agradecer pela oportunidade que me foi dada e também o apoio dos docentes e coordenação do curso, influenciando ainda mais na minha carreira como futuro engenheiro agrônomo, não deixando dúvidas de que cursar na Unifipa foi minha melhor escolha”.
Já Murilo Pagiossi Bernardo (foto), do 4° ano, disse que ao entrar na faculdade não imaginava onde poderia chegar. No entanto, considera que “os ensinamentos dos docentes e as instruções do coordenador do curso foram me guiando e mostrando os caminhos para estar onde me encontro hoje, trabalhando na Coplacana, no setor administrativo, visando chegar ao ramo comercial de vendas de insumos agrícolas. Isso tudo graças às parcerias e contatos que o curso oferece, pois, além de preparar o aluno, consegue colocá-lo no mercado de trabalho”. Ele agradeceu as oportunidades dadas pelo curso e pela Coplacana.


O aluno Murilo Pagiossi Bernardo, considera que “os ensinamentos dos docentes e as instruções foram me guiando e mostrando os caminhos para estar onde me encontro hoje, trabalhando na Coplacana”.

O coordenador do curso, Prof. Dr. João Paulo Ferreira, considera que a nota 5, pontuação máxima obtida pelo curso, “chancela a qualidade e competência da Unifipa em formar profissionais aptos para o mercado de trabalho”. De acordo com ele, nos quesitos da avalição do MEC foram atribuídas notas máximas, “provando a excelência de formação profissional e a vanguarda no ensino da Unifipa".
Prof. João Paulo afirma que "a vantagem do aluno cursar Engenharia Agronômica na Unifipa é o prestígio em estar numa instituição com nota 5 na avaliação de reconhecimento do curso e, também, na empregabilidade e vitrine para os recrutadores das empresas do segmento agroindustrial nacional".

Para a diretora de Educação da Fundação Padre Albino e vice-reitora da Unifipa, Cristiane Procópio de Oliveira, “a conquista é resultado de modelo pedagógico que atende às exigências tanto do MEC quanto do mercado, oferecendo ensino baseado na formação por competências. Ela comemora afirmando que “este resultado nos mostra que estamos no caminho certo. Nossos estudantes, professores, coordenadores, funcionários e todos os envolvidos merecem esta grande conquista. Vamos continuar investindo porque nossa missão é oferecer ensino de qualidade e excelência, preparando nosso aluno para o mercado de trabalho”.
“Competência, conhecimento, experiência, humanização e solidariedade foram alguns dos motivos que levaram o MEC a reconhecer o curso de Engenharia Agronômica da UNIFIPA como aquele que merece fazer parte do patamar mais elevado das Instituições de Ensino Superior do Brasil”, considerou o reitor Dr. Nelson Jimenes.
No entanto, Dr. Nelson divide o excelente conceito. “Primeiramente, com a Mantenedora, a Fundação Padre Albino e seus componentes, com os discentes, auxiliares de ensino, colaboradores da área administrativa, docentes, coordenação, pró-reitoras, vice-reitora, todos quantos desde a primeira hora acreditaram na nota máxima”. Para ele, o conceito 5 do MEC “chegou trazendo entusiasmo, vontade de crescer cada vez mais e principalmente motivação para demonstrar que o Centro Universitário Padre Albino merece todas os elogios e aplausos”. E aponta: “A região de Catanduva, mais ainda o agronegócio, reconhecem que aqui se encontra uma instituição de ensino de referência e que enche de jubilo a todos nós”.

O curso e a região
Catanduva é centro de microrregião com cidades de localização e distâncias relativamente curtas, num raio médio de 60 quilômetros, área composta por diversas culturas de interesse econômico, dentre as quais se destacam a cana-de-açúcar, citricultura (laranja, limão, lima e tangerinas), amendoim, fumo, goiaba, manga, soja, milho, tomate entre outras culturas com características singulares, dependendo do ramo e atividade do município. Outro fator importante são as grandes agroindústrias, como usinas sucroalcooleiras, suco-citrícolas e café solúvel, mostrando grande diversidade na economia agrícola. Hoje, a região é grande produtora do setor sucroalcooleiro e energia.
Na atividade citrícola, presente em grande parte da região de Catanduva, destacam-se a produção de laranja e limão e as indústrias citrícolas, que absorvem a produção para destinação em suco concentrado e em menor escala suco in natura para exportação e mercado de mesa (mercado interno).

A região de Catanduva é grande produtora de variedades, como laranja pêra-rio, valência, natal e limão Taiti (maiores produtores e exportadores deste limão), sendo este muito produzido nos municípios de Itajobi e Marapoama. Há também, na região, várias revendas, cooperativas e associações que se destacam no ambiente agrícola e que apoiam e orientam os produtores agrícolas, sendo de grande importância econômica e que garantem assim, muitas formas de emprego à classe agropecuária. Pela região possuir setor agrícola diversificado, o avanço destes setores no agronegócio exige elevado nível de profissionalização e constante investimento em tecnologia, a fim de alcançar maior eficiência produtiva e oferta do mercado de trabalho.

 


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