IRMÃS FRANCISCANAS: MAIS DE 80 ANOS DE DEDICAÇÃO À SAÚDE DA POPULAÇÃO DE CATANDUVA E REGIÃO
Postado em: 19/12/2016
O trabalho das Irmãs Franciscanas pode ser percebido em diferentes departamentos da Fundação Padre Albino. A atuação vai do conhecimento técnico ao cuidado espiritual, ambos pautados no bem-estar do indivíduo.
Atualmente, o Hospital Padre Albino conta com o trabalho da Irmã Deolinda Muti, que integra a equipe de enfermagem da pediatria e com os serviços prestados pela Irmã Tereza Leitimpergher, que são voltados ao acolhimento espiritual dos clientes. O Recanto Monsenhor Albino é o cenário para a atuação assistencial da Irmã Maria do Rosário Gomes que atua como enfermeira responsável técnica e também conta com a coordenação técnica e supervisão da Irmã Anália Nunes.
A Santa Casa de Misericórdia de Catanduva começou a funcionar em 26 de junho de 1926, devido aos esforços de Padre Albino, patrono da Fundação Padre Albino, e dos parceiros que acreditavam na causa. Em sua ação benemérita, além dos doentes, Padre Albino pensou nos idosos desamparados e idealizou um local para abrigá-los. O prédio de uma Loja Maçônica desativada, localizado à rua Maranhão - foi doado e, após as devidas adaptações, transformou-se no Asilo dos Velhos, inaugurado em 1929.
Em dezembro de 1930, quatro Irmãs Franciscanas da Imaculada Conceição (a superiora – Irmã Stefênia e as Irmãs Reginalda, Blanca e Anna) chegavam à cidade, a convite do Padre Albino, para auxiliar no atendimento, seja na assistência humanitária e/ ou religiosa.
A Congregação das Irmãs Franciscanas da Imaculada Conceição é uma congregação religiosa com Casa de Direito Pontifício, fundada em 29 de Setembro de 1843, portanto há 162 anos, por Madre Francisca Lampel, na cidade austríaca de Graz. A Província Brasileira foi fundada em 1º de março de 1922, em Piracicaba, por Madre Maria Joana Batista Minks e mais cinco companheiras, todas vindas da Áustria. De Piracicaba, as religiosas passaram para Araraquara, de onde vieram para prestar os serviços na Santa Casa, já então chamada de Hospital Padre Albino.
De acordo com a Irmã Maria do Rosário Gomes, desde então, os trabalhos foram aprimorados. “Hoje, o Recanto Monsenhor Albino oferece com o mesmo espírito, ainda, mais qualidade, assim como o Hospital Padre Albino, que está cada dia mais moderno”, diz.
A Irmã Anália Nunes conta que, em diversas oportunidades, Padre Albino ressaltou a dedicação das Irmãs Franciscanas em prol da população. “Monsenhor Albino contou com o apoio das Irmãs, inclusive, na direção do hospital para a coordenação econômica e assistencial”, explica.
Para a Irmã Anália cuidar dos necessitados é uma missão. “Padre Albino me ensinou muito sobre o amor ao próximo, o desapego das coisas materiais, a viver como pobre e doar a vida pelo irmão”, revela.
Em 30 de setembro de 1952 foi inaugurada a capela dedicada à Imaculada Conceição; em princípios de 1956 começou a funcionar a Maternidade; em 1966 foi a vez do Pavilhão Infantil e em 1976 foi inaugurado o “Pavilhão Gov. Laudo Natel”. As Irmãs sempre estiveram presentes.
Ainda hoje, o hospital conta com o apoio das Irmãs Franciscanas para a escuta espiritual aos pacientes internados. Além do capelão, a Irmã Tereza Leitimpergher trabalha como agente da Pastoral da Saúde. “Há 10 anos, eu atuo voluntariamente para ouvir o doente e manter viva a fé em Deus”, conta.
Diariamente, das 9h às 12h, a Irmã Tereza visita os pacientes para prepará-los para os sacramentos do batismo, primeira eucaristia, confissão, além da administração da comunhão uma vez por semana em todo Hospital Padre Albino. “Na doença, o individuo está mais propenso à fragilidade; os acontecimentos podem transformar a existência e, por isso, o acolhimento é fundamental”, diz. Além dos pacientes, os familiares, funcionários e médicos são atendidos.
Assim como a instituição reconhece o trabalho realizado, as Irmãs Franciscanas agradecem a oportunidade. “Eu sou grata a Deus e a Fundação Padre Albino por me oferecerem a oportunidade da realização religiosa e profissional”, diz a Irmã Deolinda.
Além das religiosas precursoras e em atuação, muitas outras deram a sua contribuição aos diferentes departamentos da Fundação Padre Albino nesses 86 anos de atuação. As Irmãs Gertrudes e Isabel trabalharam na farmácia; a Irmã Cândida Ferreira atuou por 36 anos na maternidade, auxiliando em mais de 10 mil partos; Maria Celeste Fernandes foi administradora do hospital e chegou a ser presidente da diretoria administrativa da Fundação Padre Albino; Laura, Mercedes, Ildefonsa, Maurícia, Rosa Maria, Bárbara, Francisca, Clemência e Tarcísia também deixaram a sua marca.
O administrador Rogério Bartkevicius agradece o trabalho e a dedicação das Irmãs Franciscanas em atuação no hospital e nos demais departamentos da Fundação Padre Albino. “O serviço missionário das irmãs é uma página de uma história escrita e constituída com amor, dedicação e fé”, diz.
Conheça as Irmãs Franciscanas da Imaculada Conceição em atuação:
Irmã Deolinda Mutti
Há 46 anos na Fundação Padre Albino, Deolinda integra a equipe de enfermagem do Hospital Padre Albino e realiza campanhas em prol dos pacientes mais carentes. Ela também é responsável pelas confraternizações da pediatria, realizadas em parceria com o Projeto do Rotarys de Catanduva, “Dr. Sara & Cura”, e com o Grupo de Trabalho de Humanização do hospital.
Irmã Anália Nunes
Em 1969, a Irmã Anália concluiu o curso “Auxiliar de Enfermagem”, em Araraquara. No mesmo ano, ela professou os seus votos religiosos perpétuos e foi transferida para Catanduva. A partir de 1987, ela assumiu as atividades do lar de idosos e, em 1996, auxiliou na organização e constituição do Recanto Monsenhor Albino, assumindo a supervisão geral do mesmo.
Irmã Maria do Rosário Gomes
O início do trabalho na Fundação Padre Albino se deu em 1999 no Lar dos Velhinhos. Em 2002, a Irmã Maria do Rosário passou a trabalhar como Técnica de Enfermagem nas UTIs Infantil e Neonatal do Hospital Padre Albino. Em 2013, ela passou a atuar como enfermeira e, em fevereiro de 2014 – assumiu a área de enfermagem do Recanto Monsenhor Albino. Além disso, a religiosa atua na Paróquia São Domingos como coordenadora de Coroinhas e Acólitos, zela pelo cuidado da capela do Hospital Padre Albino, onde é assistente espiritual da Ordem Franciscana Secular de Catanduva e assistente espiritual da Ordem Franciscana Secular Regional.
Irmã Tereza Leitimpergher
A Irmã Tereza integra a Congregação das Irmãs Franciscana da Imaculada Conceição e há 10 anos assumiu a missão de ser agente da Pastoral da Saúde, no hospital. O trabalho voluntário é voltado aos pacientes, familiares e colaboradores com o objetivo manter vivia a fé entre todos.
Atualmente, o Hospital Padre Albino conta com o trabalho da Irmã Deolinda Muti, que integra a equipe de enfermagem da pediatria e com os serviços prestados pela Irmã Tereza Leitimpergher, que são voltados ao acolhimento espiritual dos clientes. O Recanto Monsenhor Albino é o cenário para a atuação assistencial da Irmã Maria do Rosário Gomes que atua como enfermeira responsável técnica e também conta com a coordenação técnica e supervisão da Irmã Anália Nunes.
A Santa Casa de Misericórdia de Catanduva começou a funcionar em 26 de junho de 1926, devido aos esforços de Padre Albino, patrono da Fundação Padre Albino, e dos parceiros que acreditavam na causa. Em sua ação benemérita, além dos doentes, Padre Albino pensou nos idosos desamparados e idealizou um local para abrigá-los. O prédio de uma Loja Maçônica desativada, localizado à rua Maranhão - foi doado e, após as devidas adaptações, transformou-se no Asilo dos Velhos, inaugurado em 1929.
Em dezembro de 1930, quatro Irmãs Franciscanas da Imaculada Conceição (a superiora – Irmã Stefênia e as Irmãs Reginalda, Blanca e Anna) chegavam à cidade, a convite do Padre Albino, para auxiliar no atendimento, seja na assistência humanitária e/ ou religiosa.
A Congregação das Irmãs Franciscanas da Imaculada Conceição é uma congregação religiosa com Casa de Direito Pontifício, fundada em 29 de Setembro de 1843, portanto há 162 anos, por Madre Francisca Lampel, na cidade austríaca de Graz. A Província Brasileira foi fundada em 1º de março de 1922, em Piracicaba, por Madre Maria Joana Batista Minks e mais cinco companheiras, todas vindas da Áustria. De Piracicaba, as religiosas passaram para Araraquara, de onde vieram para prestar os serviços na Santa Casa, já então chamada de Hospital Padre Albino.
De acordo com a Irmã Maria do Rosário Gomes, desde então, os trabalhos foram aprimorados. “Hoje, o Recanto Monsenhor Albino oferece com o mesmo espírito, ainda, mais qualidade, assim como o Hospital Padre Albino, que está cada dia mais moderno”, diz.
A Irmã Anália Nunes conta que, em diversas oportunidades, Padre Albino ressaltou a dedicação das Irmãs Franciscanas em prol da população. “Monsenhor Albino contou com o apoio das Irmãs, inclusive, na direção do hospital para a coordenação econômica e assistencial”, explica.
Para a Irmã Anália cuidar dos necessitados é uma missão. “Padre Albino me ensinou muito sobre o amor ao próximo, o desapego das coisas materiais, a viver como pobre e doar a vida pelo irmão”, revela.
Em 30 de setembro de 1952 foi inaugurada a capela dedicada à Imaculada Conceição; em princípios de 1956 começou a funcionar a Maternidade; em 1966 foi a vez do Pavilhão Infantil e em 1976 foi inaugurado o “Pavilhão Gov. Laudo Natel”. As Irmãs sempre estiveram presentes.
Ainda hoje, o hospital conta com o apoio das Irmãs Franciscanas para a escuta espiritual aos pacientes internados. Além do capelão, a Irmã Tereza Leitimpergher trabalha como agente da Pastoral da Saúde. “Há 10 anos, eu atuo voluntariamente para ouvir o doente e manter viva a fé em Deus”, conta.
Diariamente, das 9h às 12h, a Irmã Tereza visita os pacientes para prepará-los para os sacramentos do batismo, primeira eucaristia, confissão, além da administração da comunhão uma vez por semana em todo Hospital Padre Albino. “Na doença, o individuo está mais propenso à fragilidade; os acontecimentos podem transformar a existência e, por isso, o acolhimento é fundamental”, diz. Além dos pacientes, os familiares, funcionários e médicos são atendidos.
Assim como a instituição reconhece o trabalho realizado, as Irmãs Franciscanas agradecem a oportunidade. “Eu sou grata a Deus e a Fundação Padre Albino por me oferecerem a oportunidade da realização religiosa e profissional”, diz a Irmã Deolinda.
Além das religiosas precursoras e em atuação, muitas outras deram a sua contribuição aos diferentes departamentos da Fundação Padre Albino nesses 86 anos de atuação. As Irmãs Gertrudes e Isabel trabalharam na farmácia; a Irmã Cândida Ferreira atuou por 36 anos na maternidade, auxiliando em mais de 10 mil partos; Maria Celeste Fernandes foi administradora do hospital e chegou a ser presidente da diretoria administrativa da Fundação Padre Albino; Laura, Mercedes, Ildefonsa, Maurícia, Rosa Maria, Bárbara, Francisca, Clemência e Tarcísia também deixaram a sua marca.
O administrador Rogério Bartkevicius agradece o trabalho e a dedicação das Irmãs Franciscanas em atuação no hospital e nos demais departamentos da Fundação Padre Albino. “O serviço missionário das irmãs é uma página de uma história escrita e constituída com amor, dedicação e fé”, diz.
Conheça as Irmãs Franciscanas da Imaculada Conceição em atuação:
Irmã Deolinda Mutti
Há 46 anos na Fundação Padre Albino, Deolinda integra a equipe de enfermagem do Hospital Padre Albino e realiza campanhas em prol dos pacientes mais carentes. Ela também é responsável pelas confraternizações da pediatria, realizadas em parceria com o Projeto do Rotarys de Catanduva, “Dr. Sara & Cura”, e com o Grupo de Trabalho de Humanização do hospital.
Irmã Anália Nunes
Em 1969, a Irmã Anália concluiu o curso “Auxiliar de Enfermagem”, em Araraquara. No mesmo ano, ela professou os seus votos religiosos perpétuos e foi transferida para Catanduva. A partir de 1987, ela assumiu as atividades do lar de idosos e, em 1996, auxiliou na organização e constituição do Recanto Monsenhor Albino, assumindo a supervisão geral do mesmo.
Irmã Maria do Rosário Gomes
O início do trabalho na Fundação Padre Albino se deu em 1999 no Lar dos Velhinhos. Em 2002, a Irmã Maria do Rosário passou a trabalhar como Técnica de Enfermagem nas UTIs Infantil e Neonatal do Hospital Padre Albino. Em 2013, ela passou a atuar como enfermeira e, em fevereiro de 2014 – assumiu a área de enfermagem do Recanto Monsenhor Albino. Além disso, a religiosa atua na Paróquia São Domingos como coordenadora de Coroinhas e Acólitos, zela pelo cuidado da capela do Hospital Padre Albino, onde é assistente espiritual da Ordem Franciscana Secular de Catanduva e assistente espiritual da Ordem Franciscana Secular Regional.
Irmã Tereza Leitimpergher
A Irmã Tereza integra a Congregação das Irmãs Franciscana da Imaculada Conceição e há 10 anos assumiu a missão de ser agente da Pastoral da Saúde, no hospital. O trabalho voluntário é voltado aos pacientes, familiares e colaboradores com o objetivo manter vivia a fé entre todos.
Irmãs Maria do Rosário, Anália, Tereza e Deolinda.
