Município e instituições de saúde se unem contra a Influenza

Postado em: 22/06/2018

                 Diante dos casos da gripe H1N1, causada pelo vírus Influenza A H1N1registrados no município e óbitos, além, principalmente, do baixo número de pessoas que estão se vacinando, a Fundação Padre Albino (FPA), por meio de seus hospitais Padre Albino (HPA) e Emílio Carlos (HEC), a Prefeitura de Catanduva, a Secretaria Municipal de Saúde, Hospital São Domingos e Hospital Mahatma Gandhi lançaram uma campanha de conscientização nesta quinta-feira (21) no auditório da Prefeitura Municipal.

 

            O secretário municipal de saúde, Ronaldo Gonçalves; Luciano Pastor, presidente do Hospital Mahatma Gandhi; Rogério Bartkevicius, administrador do Hospital Padre Albino; Benedito Carlos Rodrigues, gerente de serviços de saúde do Hospital Emílio Carlos, e Dr. Fábio Macchione, diretor técnico do Hospital São Domingos, abordaram a parceria para conscientizar a população sobre a importância da vacinação. Os especialistas Dr. Luís Fernando Colla da Silva, gerente médico do Hospital Padre Albino, Dr. Arlindo Schiesari Junior, infectologista da Fundação Padre Albino e do Hospital São Domingos, Dr. Ricardo Santaella Rosa, infectologista representando o município e os hospitais da Fundação, e o pneumologista Marcelo Macchione, também representando o HPA e o HEC, tiraram dúvidas sobre a doença e a vacinação para que a população seja esclarecida dos riscos e das falsas informações.

 

            A gripe H1N1 é transmitida da mesma maneira que a gripe comum, mas os seus sintomas são mais fortes, repentinos e, se não tratados logo no início, podem levar a pessoa ao óbito. Catanduva tem registrados 39 casos positivos e há 39 casos na região.

 

            O gerente de serviços de saúde do Hospital Emílio Carlos, Benedito Rodrigues, informou que uma ala de isolamento já está preparada para receber pacientes com a Influenza dos 19 municípios atendidos. Ele disse que, se necessário, outras alas do hospital serão destinadas para o atendimento. O médico infectologista Ricardo Santaella Rosa disse que os casos são preocupantes, mas estão dentro da normalidade e o gerente médico do Hospital Padre Albino, Luís Fernando Colla, ressaltou que o tratamento da Influenza gira em torno de três a sete dias.

            Os sintomas dessa gripe são muito parecidos com os da gripe comum. Dentre eles, febre de 38ºC; dores no corpo; dores de garganta e de cabeça; tosse seca; espirros; calafrios e fadiga ou cansaço. Além desses sintomas, é possível, ainda, que também ocorram diarreia e vômito na pessoa infectada, mas esses não são tão recorrentes quanto os acima. A recomendação é que, ao constatar a frequência desses sintomas, ou pelo menos de alguns deles, a pessoa deve procurar ajuda médica para se submeter a um exame clínico e, assim, ter certeza do diagnóstico.

            A Gripe H1N1, assim como a gripe comum, pode ser transmitida através do contato de objetos contaminados, gotículas respiratórias no ar e contato com a saliva de alguém que esteja com o vírus. As pessoas que geralmente vão a óbito são as que têm riscos especiais. As crianças menores de dois anos, por exemplo, têm alto risco de hospitalização, mas nem tanto risco para óbito. As que estão na faixa etária entre dois e cinco anos não têm tanto risco de serem hospitalizadas ou de morrer, mas têm risco para adoecer de formas mais complexas.

            O grupo de risco é formado por pessoas a partir de 60 anos; grávidas a partir de 12 semanas; mães com até 45 dias pós-parto; crianças de 6 meses a 5 anos; portadores de doenças crônicas não transmissíveis; trabalhadores da saúde; população indígena; portadores de doenças que aumentam o risco de complicações em decorrência da influenza e pessoas privadas de liberdade.

 

           

 

 

 


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