Projeto "Há 100 anos plantando solidariedade” novamente emociona participantes

Postado em: 05/08/2019

                A Fundação Padre Albino deu sequência, no último sábado (03), às 9h30, no Complexo Esportivo Prof. Ivo Dall’Aglio da UNIFIPA, ao projeto “Há cem anos plantando solidariedade”, evento integrante da programação dos 100 anos da chegada de Padre Albino a Catanduva desenvolvida em 2018. Foram fixadas placas permanentes nas mudas de ipês plantadas, dando vida à obra “A árvore das lembranças”, de Britta Teckentrup, que eterniza as memórias através de árvores. O projeto, parceria entre os cursos de Engenharia Agronômica e Pedagogia da UNIFIPA, plantou 100 mudas da árvore símbolo de Catanduva no entorno do Hospital Emílio Carlos em memória a entes queridos e em homenagem aos cem anos da chegada de Padre Albino a Catanduva.

            Coincidentemente ao dia 24 de outubro de 2018, quando foi realizado, uma manhã fria e um evento carregado de emoção marcaram esta segunda etapa do projeto, que teve a participação do coral Vozes da Pedagogia, acompanhado do tenor César Augusto da Silva e de Angélica Amêndola ao teclado.

                Além da colocação das novas placas, que receberam a bênção do Pe. Osvaldo Donizete da Silva, foi plantada, defronte ao Serviço de Radioterapia, uma muda da árvore Sumaúma, representando a obra de Padre Albino, pelo presidente da Diretoria Administrativa da Fundação, Dr. José Carlos Rodrigues Amarante, pelo reitor da UNIFIPA, Dr. Nelson Jimenes, e pelo presidente do Conselho de Administração, Dr. Antonio Hercules.

            Ao final do evento os presentes receberam envelope ou coração com sementes de girassol e em seguida dirigiram-se ao seu respectivo ipê para colocação da placa permanente. Da solenidade participaram diretores, conselheiros, gestores dos departamentos mantidos pela Fundação, as pessoas que plantaram ipês e alunos bolsistas do Pibid e suas supervisoras, que auxiliaram na distribuição das placas.

            A colunista social Iara do Carmo cobriu o evento e também homenageou um ente querido. Para ela, foi uma verdadeira manifestação de amor, que trouxe muitas lembranças agradáveis. “Emocionante em todos sentidos: nos discursos, nas apresentações musicais e até na colocação das placas. Muitas lágrimas correram durante o evento, tanto por parte das pessoas presentes como também dos palestrantes”. Muito emocionada, a voluntária Silene Favali disse que o evento foi “emocionante; único em minha vida”. 

O livro

O livro “A árvore das lembranças”, tema do projeto, celebra a vida e ajuda no resgate das lembranças das pessoas amadas. Conta a história da raposa, que levava uma vida longa e feliz na floresta, mas quando sentiu-se muito cansada entendeu que era hora de partir. Foi até seu cantinho favorito na clareira, olhou para sua adorada floresta pela última vez e deitou-se embaixo de uma árvore. Fechou os olhos, respirou fundo e caiu no sono para sempre. No final, a árvore acaba crescendo tanto, mas tanto, que virou um grande abrigo para todos os animais – e dá força para que todos sigam vivendo com a amiga sempre viva em seus corações.

 


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